8 de janeiro de 2012

NAVIO VAPOR LA FRANCE - Trás a Família Maccari

NAVIO VAPOR  LA FRANCE
Partiu para o Brasil no dia 14-09-1879. Chegou no RIO DE JANEIRO dia 04-10-1879.
(Transcrição parcial – Por Roque Salvan – 17-07-2007)  –  roquesalvan@gmail.com
Lista parcial de passageiros
FAMÍLIA MACCARI
Nacionalidade:  ITALIANA
Procedência informada na data do embarque : GÊNOVA – ITALIA
Procedentes de:
DIOCESI DI VITTORIO VENETO
Comune di SAN POLO DI PIAVE
Provincia TREVISO
Certidão de batismo Nº 86 - Vol-1845
Destino: Rio América – URUSSANGA-SC-BRASIL

Nome dos Passageiros
Idade
Estado civil
Maccari, Inocente (Pai de Pietro e Osvaldo)
75
Pai – Viúvo
Maccari, Pietro (Pietro Paolo Maccari) filho de INOCENTE – Dn: 06/07/1845
34
Casados

Maccari, Antonia Zannella

34
Casados

Maccari, Ângelo

1
Solteiro – Filho
Maccari, Osvaldo (Filho de INOCENTE)
32
Casados

Maccari, Augusta Dalla Cia

30
Casados

Maccari, Inocente Neto

7
Solteiro – Filho
Maccari, Orida(?)
9
Solteiro – Filho
Maccari, Giuseppe – Dn:28/10/1874
5
Solteiro – Filho
Augustinho Maccari  casado com  Teresa Citadin Maccari
Nasceu no Brasil

Os filhos de: Augustinho Maccari  e  Teresa Citadin Maccari

- DAVID MACCARI casado com JOANA PELEGRIN MACCARI
- ELIAS MACCARI casado com ASSUNTA DAGOSTIN
- SANTOS MACCARI casado com  MARIA TEREZA SARTOR MACCARI
- IDALINA MACCARI BIF esposa do Intendente LEANDRO SIMON BIF
- SALUTE MACCARI casada com ANGELO GUOLLO - COCAL DO SUL-SC
- OTILIA MACCARI casada com  BIGODE (VALDEMAR DURVAL DA SILVA)
- MINA casada com JORGE DAGOSTIM

Transcrição parcial – Por Roque Salvan
17-07-2007


Pietro e Osvaldo Maccari, no ano de 1903, eram proprietários de engenho, na Localidade de RIO AMÉRICA.
          Em junho de 1904, PIETRO MACCARI, era proprietário de um lote de 28,5 hectares de terras na colônia TRINÁCRIA, que ficava ao norte da Colônia de NOVA VENEZA, hoje atual município de NOVA VENEZA-SC.
           JOURNALIER (GIORNALIERO). Pietro Maccari e outros, quando desembarcaram no Brasil, declararam que suas profissão na ITALIA era GIORNALIERO:  um diarista...uma pessoa que trabalha por dia...trabalhos temporários, com pagas miseráveis e sem qualquer registro ou direito.... Tinham muitos desses..porque contadino (agricultores) possuem pelo menos um pedacinho de terra SUA para trabalhar... Um giornaliero, não possuia sua terra e trabalhava naquilo que encontrava...Vivia o hoje sem saber o amanha. Sem registro de carteira de trabalho, sem direitos, sem NADA...Trabalhava naquilo que encontrava e na região que estavam pagando mais ou tinha mais trabalho, era pra lá que eles iam. Muitos imigrantes  aqui quando chegaram, nas colônias de Azambuja, Urussanga e Nova Veneza, não encontravam muitos serviços. Alguns migraram, a pé, para o Rio Grande do Sul, na região da serra, em busca de serviço na construção das estradas de ferro.  

Adriana Rocha e Roque Salvan


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